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Lançamento do Documentário "Sítio do Góis: Entre a Terra e a Fé" emociona ao retratar tradição cultural no sertão potiguar


Estamos entusiasmados em anunciar o lançamento do documentário "Sítio do Góis: Entre a Terra e a Fé", uma produção que retrata a extraordinária trajetória dos agricultores, crianças e jovens da comunidade rural do Sítio do Góis, no sertão do Rio Grande do Norte. O filme revela a força de uma comunidade que mantém viva a tradição de encenar a Paixão de Cristo, mesclando fé e resiliência em um espetáculo de devoção.

O documentário vai além da representação teatral, ao captar a luta e o espírito de superação de seus participantes. Muitos deles, enfrentando desafios como o analfabetismo, encontram na arte e na fé formas de expressar sua identidade cultural e espiritual. O filme revela como a terra, elemento vital para a subsistência da comunidade, também serve de palco para uma poderosa demonstração de fé.

A produção oferece ao público um olhar profundo e sensível sobre o processo de criação da encenação, destacando o esforço coletivo, a organização e a dedicação envolvidos. Por meio de entrevistas e imagens de bastidores, o documentário celebra a riqueza cultural dessa tradição que atravessa gerações, revelando o poder do teatro como ferramenta de transformação e união comunitária.

"Sítio do Góis: Entre a Terra e a Fé" promete emocionar os espectadores ao mostrar a alma de uma pequena, mas determinada, comunidade que, apesar das adversidades, encontra na fé e no teatro forças para seguir em frente. Um convite para se inspirar com a história de superação e resistência de uma comunidade rural que tem muito a oferecer ao mundo.



Inauguração do Núcleo da Cidadania Seu Neuzo: Um Novo Marco de Arte e Cidadania em Felipe Guerra-RN!

Na noite do último domingo, 10 de setembro, o Grupo Arte-é-ria Teatro e Dança teve o prazer de inaugurar o Núcleo da Cidadania Seu Neuzo, sua nova sede. Localizada na Rua Sebastião Laurindo da Silva, n.º 100, no Bairro Maria de Lourdes, na zona urbana do município de Felipe Guerra-RN, a sede é um marco importante para a organização.

A construção deste espaço foi viabilizada graças à colaboração entre a organização social e o Fundo da Infância, por meio dos editais Itaú Social (IR Cidadão 2019) e Amigo de Valor (2022 e 2023). O terreno para a construção foi uma generosa doação da Prefeitura Municipal, conforme estabelecido no projeto de lei 441/2019 de 03 de setembro de 2019.

A cerimônia de inauguração contou com a presença de várias autoridades locais. Entre elas estavam o Prefeito Salomão Gomes, a primeira-dama Fátima Silva, o Vice-prefeito e Secretário Municipal Ubiracy Pascoal e o Chefe do Gabinete Civil Jimmy Canuto. Ducivan Fernandes, fundador e Presidente do Grupo Arte-é-ria, também esteve presente. O Secretário Municipal de Administração e Recursos Humanos e voluntário do projeto, Magno Valentim, também compareceu ao evento que reuniu e emocionou a comunidade. 

O empresário Neuzo Leite, cujo nome adorna o espaço, esteve presente e continua a oferecer apoio fundamental para a continuidade das ações do Projeto Abelhar Carroça da Cidadania, entre outras iniciativas do Grupo Arte-e-ria.

O Núcleo da Cidadania Seu Neuzo também será o lar do Centro de Convivência do Grupo Arte-é-ria. Este espaço é resultado da parceria com a Secretaria de Assistência Social do município e promete ser um local vibrante para a comunidade.


Por: Erinaldo Silva/Assecom

Fotos: Noberto Andrade/Assecom

Crianças de Felipe Guerra vivenciam imersão cultural em visita ao bairro histórico Cidade Baixa

Crianças de 7 a 10 anos, atendidas pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos e pelo Programa Família Guardiã, visitaram e interagiram com o patrimônio arquitetônico e cultural do bairro. A iniciativa faz parte dos esforços da gestão municipal para resgatar e preservar a história local.

Na manhã da última terça-feira, dia 18, a Secretaria Municipal de Assistência Social deu continuidade a mais uma atividade especial em prol de seu compromisso. Crianças de 7 a 10 anos, atendidas pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos e pelo Programa Família Guardiã, na comunidade rural de São Lourenço, em Felipe Guerra-RN, visitaram o bairro histórico Cidade Baixa, localizado na zona urbana do município, para contemplação e interação com o imensurável patrimônio arquitetônico ali representado pelos prédios e casarões históricos, com suas arquiteturas do século XX, além de outros pontos turísticos do bairro.

De acordo com a Secretária Adjunta de Assistência Social do município, Elizangêla Canela, ações como essa, que teve seu início no último dia 7 de julho com crianças da comunidade rural de Santana, têm sido realizadas num trabalho em conjunto desenvolvido por várias pastas da gestão municipal, tendo como principal propósito “apresentar às crianças, jovens e à comunidade em geral a rica história local, a cultura enraizada e os pontos turísticos que caracterizam Felipe Guerra. Além disso, busca-se valorizar as tradições passadas de geração em geração como forma de manter vivo o patrimônio imaterial do município”.

Este trabalho voltado ao resgate e preservação do patrimônio histórico e cultural do município de Felipe Guerra tem sido prioridade na gestão do Prefeito Salomão Gomes, o qual ressalta que “investir na preservação da história e cultura de nossa cidade é garantir que nossas raízes permaneçam vivas para que as futuras gerações possam se orgulhar de sua herança cultural. Nossa gestão está comprometida em valorizar e promover a identidade do povo felipense”.


Com o suporte do Gabinete Civil, chefiado pelo Secretário Jimmy Canuto, além da Secretaria de Assistência Social, outras pastas como Educação, Esporte, Cultura e Lazer; e Desenvolvimento Econômico, Turismo e Eventos (SEDETUR), atuam individual e conjuntamente em ações do tipo. Além disso, essa abordagem holística da gestão Salomão tem norteado a elaboração de toda a programação do calendário de eventos culturais do município, de forma que os artistas locais são sempre inseridos e valorizados. Inclusive, a SEDETUR e outros setores da administração municipal já trabalham intensamente voltados à tradicional Festa de Emancipação Política de Felipe Guerra, evento este que tem sido fortalecido e ampliado pela gestão do Prefeito Salomão.

"O Cangaceiro do Futuro" leva Mossoró para o mundo em comédia sobre Lampião

A cidade de Mossoró, no Oeste potiguar, é assunto central da série O Cangaceiro do Futuro, comédia original do serviço de streaming lançada neste domingo (25). A produção se passa em 1927, ano em que o bando do cangaceiro Lampião empreendeu uma invasão a Mossoró e foi expulso por moradores e policiais. Jararaca, cangaceiro morto e enterrado na cidade, é um dos personagens da série, e chega a falar dos perigos de invadir Mossoró pelo fato da igreja ter duas torres, em referência à Paróquia de Santa Luzia, no Centro.

A série conta a história de Virguley (Edmilson Filho), um cearense que trabalha como motoboy em São Paulo. Após uma briga na rua, ele sofre um tapa tão forte que o leva até 1927, em pleno sertão nordestino. Logo ao cair no século passado, o homem surge nu, mas logo avista Lampião e seu bando tomando banho em um rio, com as roupas deixadas penduradas. Virguley rouba as vestes do cangaceiro mais temido do sertão e, por sua semelhança, é confundido com Virgulino Ferreira da Silva, o rei do cangaço.

O período é o mesmo em que Lampião rumava à Mossoró, numa viagem descrita pela série como de longa duração. O intuito da viagem seria realizar um saque na cidade, e até recados para o prefeito da época, Rodolfo Fernandes, foram feitos por Lampião, na intenção de conquistar dinheiro sem que precisasse invadir o município. O político não acatou.

Ainda assim, a invasão a Mossoró era uma tentativa perigosa. Ela já era considerada uma cidade grande para a época, e tinha até uma agência do Banco do Brasil. O rei do cangaço também era reticente de invadir cidades com igreja de duas torres, por considerar que seriam mais desenvolvidas e, portanto, com maiores riscos de obter uma derrota. O local era a Igreja de Santa Luzia, principal paróquia da região. A santa protetora dos olhos é ainda a padroeira da cidade.

Segundo o historiador e professor do IFRN, Tales Augusto de Oliveira, ainda havia outros motivos para deixar Virgulino temeroso: as quatro igrejas de Mossoró (São Vicente, Santa Luzia, Sagrado Coração de Jesus e Nossa Senhora da Conceição), ao serem ligadas, formavam uma espécie de cruz. O próprio Lampião, de acordo com o professor, era devoto de Santa Luzia, e cultivava também uma amizade com Padre Cícero.

A decisão de fazer a empreitada na capital do Oeste só veio após uma invasão bem sucedida do bando de outro cangaceiro — Massilon — à Apodi, levando Lampião ao desejo de saquear Mossoró.

Em 13 de junho de 1927, Lampião e seu grupo chegaram à cidade, mas enfrentaram a resistência dos moradores e foram expulsos, não sem antes deixar feridos para trás, como o cangaceiro José Leite de Santana, o Jararaca. Na série da Netflix, ele é interpretado pelo ator Mateus Honori. O Jararaca fictício ainda fez um alerta ao chefe durante o segundo episódio: “Capitão, o senhor sabe que cidade com duas torres de Igreja não é lugar para cangaceiro”, numa tentativa em vão de demover Virgulino de adentrar a cidade comandada por Rodolfo Fernandes.

Na vida real, Jararaca foi baleado e capturado em Mossoró. A morte violenta, dias depois da ação frustrada, o levou a ser considerado santo popular. Até hoje, o túmulo do cangaceiro é o mais visitado do Cemitério São Sebastião. Outra lenda do imaginário popular que perpassa Santana é citada na produção: as supostas botijas de ouro enterradas pelo bando. A série foi inteiramente gravada em Quixadá, no Ceará.

Por Valcidney Soares/Agência Saiba Mais / Foto: Divulgação 

Cantor mossoroense faz sucesso em todo o Nordeste

Com a retomada dos shows no pós-pandemia, João Neto Pegadão tem uma agenda lotada e bastante concorrida em vários estados nordestinos.

Shows para grandes públicos, galera animada dançando todas as músicas, fãs nas primeiras filas aos gritos, essa tem sido a nova rotina de João Neto Gomes, 35 anos, conhecido no meio artístico como João Neto Pegadão. 

Com o período pós-pandemia, as festas voltaram e os shows em praças públicas e em espaços fechados movimentam as cidades nordestinas. 

Sempre na estrada, entre uma cidade e outra, João Neto quase não tem mais tempo para estar com a família, mas ele compensa a maratona fazendo do palco um espaço de alegria e confraternização. “A gente sente que as pessoas estão felizes com a volta dos shows, com o embalo das nossas músicas, a pandemia foi dolorida pra todo mundo e agora é momento de se divertir com as festas e cantarmos juntos”, diz Pegadão. 

João Neto é mossoroense. Desde a adolescência, quando começou a cantar, já contabiliza 20 anos de trajetória, tendo passado ao longo da carreira por várias bandas, tais como: Colo de Menina (Paraíba), Casadões do Forró (Fortaleza), Forró de Ouro (Fortaleza), Pegada de Luxo  e Menina Safada (Mossoró). Mas foi na carreira solo, iniciada há cerca de cinco anos, que o sucesso finalmente chegou. 

João Neto conta que no início da carreira solo foi um grande desafio, justamente porque não contava com os contatos e representantes junto aos grupos empresariais do setor, mas seu talento fez com que aos poucos os convites fossem aparecendo. Veio a pandemia e forçou uma paralisação na agenda. Com o retorno dos shows a agenda foi começando a ficar lotada e agora não faltam convites para festas em todos os estados do Nordeste. Neste período de final de ano a rotina é de shows quase todos os dias.

Show em Tibau ao lado de Dorgival Dantas 

João Neto conta que nesta nova fase, um dos seus grandes sonhos foi realizado. Ele se apresentou ao lado do seu ídolo, Dorgival Dantas, num grande show na praça pública de Tibau, comemorando a emancipação política da cidade. “Foi um momento mágico para mim, não apenas por cantar ao lado de Dorgival, coisa que eu queria muito, mas por ouvir as palavras dele ao público elogiando o meu trabalho artístico. Fiquei muito feliz”, disse João Neto. 

João Neto tem se apresentado em shows lotados, mas tem algumas festas que ele tem prazer em retratar como momentos especiais de sua carreira. E ele não nega o bairrismo mossoroense e diz que sua maior alegria foi ter participado com destaque do Mossoró Cidade Junina deste ano. “A festa estava voltando após a pandemia e foi muito bonito ver o povo festejando o São João em Mossoró e mais feliz ainda por ver as pessoas dançando e cantando durante o meu show”.

Fonte: Mossoró News

Governadora sanciona lei que institui o Plano Estadual de Cultura

A governadora Fátima Bezerra sancionou nesta sexta-feira (23) a Lei nº 11.313, de 22 de dezembro de 2022, que institui o Plano Estadual de Cultura do Rio Grande do Norte (PEC/RN), um marco histórico para a política de fomento à cultura potiguar.  O Plano será revisto a cada seis anos, em conformidade com a Constituição do Estado, por meio de estratégias e ações específicas.

O PEC/RN foi objeto de debates desde o seu encaminhamento em 2012, com previsão de revisões a cada cinco anos. Em audiência pública realizada em 2019, representantes dos movimentos culturais propuseram uma reavaliação. Após a fase crítica da pandemia, a proposta foi reavaliada e agora enviada ao Poder Legislativo Estadual com as contribuições de gestores públicos e artistas.

Após a entrega dos principais equipamentos culturais do RN em 2021, o Plano Estadual de Cultura irá gerar as diretrizes de uma política cultural em sintonia com os anseios dos trabalhadores, trabalhadoras e empreendedores do setor.

"Nossa gestão devolveu ao povo do Rio Grande do Norte importantes equipamentos culturais que estavam de portas fechadas - alguns deles há diversos anos - como o Teatro Alberto Maranhão, a Biblioteca Câmara Cascudo; a Fortaleza dos Reis Magos; o Memorial Câmara Cascudo, a Pinacoteca do Estado, a Escola de Dança, os teatros Lauro Monte e Adjuto Dias, respectivamente, em Mossoró e Caicó, e o Papódromo. Portanto, sancionarmos essa lei é mais uma garantia do nosso compromisso com o exercício da cultura em suas diversas linguagens e expressões", afirmou a governadora Fátima Bezerra.

Entre as metas destacadas no PEC/RN, estão os estudos para a criação da Secretaria do Estado da Cultura (SECULT), do Sistema Estadual de Cultura e do Conselho Estadual de Políticas Culturais, que terá participação de representantes da sociedade civil. Também propõe a realização de concursos públicos para provimento de cargos efetivos de agentes de cultura, historiadores, antropólogos, cientistas sociais, biblioteconomistas, arquivistas, turismólogos, museólogos, produtores culturais, gestores de políticas públicas.

O projeto tem como finalidade a valorização dos empreendedores e dos trabalhadores e trabalhadoras que exercem atividades no segmento cultural potiguar e a proteção do patrimônio cultural material e imaterial do Rio Grande do Norte.

Processo democrático

O Plano Estadual de Cultura irá estabelecer estratégias e ações específicas voltadas a consolidação do processo democrático de valorização cultural incentivando o seu desenvolvimento, sua integração e a instituição de uma economia solidária e sustentável.

O PEC/RN promoverá também a produção, promoção e difusão de bens culturais; formação de pessoal qualificado para a gestão da cultura; e a valorização da diversidade étnica e regional.

De acordo com a legislação, caberá à Fundação José Augusto (FJA) implantar programas de ações para a promoção, o fomento e a salvaguarda do patrimônio cultural potiguar; implementar uma política de financiamento direto e indireto para estabelecer programas e ações culturais que estejam aliadas ao desenvolvimento do Estado; e reconhecer o patrimônio cultural dos potiguares.

A Fundação José Augusto, com apoio da Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer (SEEC), deverá monitorar e avaliar periodicamente o alcance das estratégias, além da eficácia das ações do PEC/RN, com base em indicadores regionais e locais que quantifiquem a oferta e a demanda por bens, serviços e conteúdos culturais.

“A sanção do PEC/RN é um sonho da governadora Fátima Bezerra, da FJA e dos trabalhadores e trabalhadoras de cultura do RN. A cadeia produtiva do Estado necessita deste plano. É uma vitória histórica que temos a comemorar para o setor cultural potiguar”, celebra o diretor-geral da FJA, Crispiniano Neto.

Foto: Secom / Gov. do RN  

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