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COLUNA DO RN: Foi só chegar a conta que o PL reconheceu as eleições como legítimas

Parece que depois de uma multa de quase 23 milhões o partido começou a acreditar que os votos foram todos válidos


Ao aceitar participar de um jogo, o jogador conhece suas regras e atesta que ao participar, entende que existe a possibilidade de perder. Bom, pra o jogo pode valer, mas parece que pra disputar a vaga de presidente da República a história é outra.


Por causa de quase R$ 23 milhões, bateu um arrependimento sem motivo muito aparente no PL, que depois da multa aplicada por Alexandre de Morais, parece que agora sim as eleições foram validas para o partido. Já nesta quinta, o plenário do TSE confirmou, por unanimidade, a condenação do PL ao pagamento de multa por litigância de má-fé. O partido já começa a sinalizar que foram legítimas as eleições, depois de 23 milhões saindo do caixa, todo mundo muda a opinião.


A condenação se deu em razão de um requerimento solicitado pela legenda que pediu ao TSE para invalidar os votos, somente do segundo turno, os que viessem das urnas dos modelos 2009, 2011, 2013 e 2015 que representam quase 60% do total.


Na decisão, aplicada pelo ministro Alexandre de Moraes, ele escreveu "Ficou evidente a intenção deliberada da requerente (PL) em incentivar movimentos criminosos e antidemocráticos, inclusive com a propositura do requerimento flagrantemente descabido."


E já tem resultado, para garantir que o pagamento da multa seja feito, o TSE também endossou o imediato bloqueio do Fundo Partidário do PL até o efetivo pagamento.


Coluna assinada pelo Jornalista Rállyson Nunes - DRT - 2233/RN.

COLUNA DO RN: 3 Deputados Federais do RN querem uma CPI para Alexandre de Moraes

 General Girão, Beto Rosado e Carla Dickson são 3 dos 181 deputados que assinaram o pedido de instalação da CPI

A Câmara não vai instaurar a CPI para investigar decisões de Alexandre de Moraes, na condição de presidente do Tribunal Superior Eleitoral. Apesar do apoio de 181 deputados, a Comissão Parlamentar de Inquérito apelidada de "CPI do Abuso de Autoridade" ou até "CPI do Xandão" vai ficar no papel ao menos este ano. Mas isso não significa que Deputados do RN não tentaram fazer valer.


"É impossível instalar essa CPI. Não é questão de boa ou má vontade. É regimental", disse Lincoln Portela (PL-MG), que é primeiro-vice-presidente da Casa. Não há possibilidades regimentais para a abertura da comissão. Outro fator a ser levado em consideração é que falta pouco mais de 2 meses para o fim da legislatura e existem outros oito pedidos de CPI na frente, como por exemplo requerimentos para investigar pirâmides de criptomoedas, institutos de pesquisas eleitorais e ações da Operação Lava Jato.


A explicação do porque tem de ser instaurada a comissão ainda nesse mandato na câmara é de que regimentalmente uma CPI não pode começar a funcionar em uma legislatura e terminar em outra.


Mas outro fator a ser observado sobre a intenção de instauração da CPI, é que das 181 assinaturas no pedido de instalação três são aqui do Rio Grande do Norte, onde os Deputados Federais General Girão do PL, Beto Rosado do Progressistas e Carla Dickson do União Brasil votaram para que tivéssemos a investigação em curso. 

Dos três, apenas Girão continuará na Câmara Federal na legislatura que começará em 1º de fevereiro de 2023. Beto e Carla não renovaram mandato mas mesmo assim queriam participar do cercado a qual estão tentando jogar o Ministro Alexandre de Moraes dentro.


Coluna assinada pelo Jornalista Rállyson Nunes - DRT - 2233/RN

COLUNA DO RN: O arrependimento tardio do candidato a governo do RN que queria ser eleito sem voto

  “Quem quiser votar em mim, vote, quem não quiser vamos respeitar, as pessoas são livres, o voto é livre” dizia Styvenson Valentim na campanha.

O senador Styvenson Valentim do Podemos disse que não pretende ter a reeleição do seu mandato e que nas eleições de 2026 vai tentar se eleger governador do Rio Grande do Norte.


Vale destacar que o senador disputou ao cargo de governador nas eleições deste ano, obteve 307.330 votos, sendo responsável por 16,80% do total, ficando em 3° lugar no 1° turno.


Nessa disputa, ele foi candidato, mas não saiu de casa em campanha, nem fez comício, abriu mão do fundo eleitoral e da propaganda de rádio e televisão, e o pior, não pediu votos, o que explica o não êxito na disputa.


É importante ressaltar que o senador tinha chances concretas na disputa, chegou a ser apontado como 2° lugar nas pesquisas eleitorais, se tivesse investido ao invés de debochar de seus concorrentes e povo potiguar indo a lojas e shoppings em dias que deveria estar em campanha, poderia ter ido ao segundo turno com a governadora reeleita, Fatima Bezerra do PT. Será que ele teria mudado o pleito se tivesse feito campanha pelo voto?


Ele é uma incógnita, e agora, após ver sua chance indo por água abaixo, começou a mudança de comportamento, em entrevista a uma emissora de Natal, Styvenson Valentim afirmou:

  • "Eu quero disputar o Governo. E terei mudanças no comportamento. Vou usar tempo de TV, tempo de rádio, começar a fazer divulgação parlamentar. Sempre devolvi dinheiro. Mas devolver dinheiro para o governo? Vou utilizar todas as armas que os outros usam."


Agora fica a pergunta, será que a chance real de Styvenson era em 2022? Só nos resta 2 opções, esperar por 2026 ou por outra mudança de comportamento do "pré-candidato".

Autor: Rállyson Nunes 

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