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Leitor e Aliado da Gestão Atual, envia Artigo para o Site

Política
  • Na vida tudo serve de lição, politicamente falando é muito importante ganhar uma eleição e mais satisfatório ainda e cumprir aquilo que  se falar e que se dispõe como meta ser alcançada, pois só assim os eleitores estarão sempre convicto e confiante em eleger os representantes que melhor fizer para a população.
  • No entanto, o que se percebe é que nem tudo que se fala se cumpre, ou seja, acaba caindo no esquecimento tudo aquilo que lé falava em detrimento das mudanças, metas e melhorias a serem realizadas na nossa cidade.
  • Relembrando algumas conversas que ocorreram no Bar da Tripa, quando ainda o mesmo era localizado na Rua Sebastião Pascoal, era que os adversários falavam que era uma grande vergonha do ex-prefeito Braz Costa Neto deixa todas as crianças de Felipe Guerra nascer na cidade de Apodi, por falta de uma sala de Parto, logo que  o custo era pequeno, o custo mais caro era o Prédio, que já existia e que deram o nome de Maternidade Mãe Merinda, Merinda esse mais que merecido por todo o contexto Histórico que a mesma representou dentro da nossa cidade.
  • Almerinda ou Mãe Merinda, assim como era conhecida realizou um trabalho de suma importância para todos, que foi fazer os partos de muitas felipenses que precisavam de uma parteira para que pudessem dar á luz aos seus filhos, para Mãe Merinda a Melhor recompensa ou gratidão que ela pudesse recebe, era o simples fato de poder ajuda a todos que precisavam.
  • Mãe Merinda deixou um legado de orgulho, compromisso, humildade e simplicidade para toda a  sua família, mas acima de tudo nos ensinou a olhar o outro de forma diferente e de forma que venhamos sempre ajuda o ser humano.
  • Diante de tudo o que foi exposto, o que se percebe é que nada foi feito, a Maternidade continua sem funcionar na realização de partos, verbas destinadas a saúde entraram e nada foi feito. O que torna a situação vergonhosa, e o pior de tudo é que até a Placar com o nome da Maternidade foi retirada do Local.
  • E a pergunta que se faz é, todas as mamães de Felipe Guerra serão sempre Submetidas a terem seus filhos em outras cidade, levantando assim há um questionamento de que será que realmente a "Mudança" está acontecendo, ou a mesma coisa se repete das gestões passadas?


NOTA DO BLOG: Faça como esse leitor envia sua nota, sua Matéria, seu Artigo, o nosso Site deixa o espaço aberto, caso alguém se sinta prejudicado com o que foi dito acima, deixamos o espaço aberto caso queira se pronunciar.

Veja o Artigo envia a baixo.


Artigo do Escritor Paiva Netto, Tema:"Educação e Trabalho"

Paiva Netto
 Educação e trabalho
 
Primeiramente, registro minha solidariedade aos milhares de vítimas do tornado em Xanxerê, no oeste catarinense, no Brasil, em 20/4, e do terremoto no Nepal, país asiático, em 25/4. Os dois trágicos eventos provocaram grande destruição e muito sofrimento aos seus habitantes. A todos, as nossas fervorosas orações.
 
Em 28 de abril e em 1º de maio, respectivamente, temos o Dia Mundial da Educação e o Dia do Trabalhador. Sem a eficiência de ambas as partes, o futuro de qualquer povo fica seriamente comprometido. Um bom ensino não ocorre sem seu principal agente, o dedicado professor, quando exerce o ofício, transmitindo conhecimentos e nobres caracteres aos alunos. Recordemos como ele é importante em nossas vidas. Façamos isso diariamente. Nenhum país conquista verdadeiro progresso longe dos esforços educativos de seus mestres; e de suas lições pedagógicas surge a claridade que direciona a criatura por acertados caminhos.
 
Por isso, a rede de ensino da LBV, fundamentada na Educação com Espiritualidade Ecumênica, portanto, universal, prioriza igualmente a capacitação periódica de seus profissionais. É imprescindível o preparo deles na aplicação das diretrizes da linha educacional que desenvolvemos na Legião da Boa Vontade há 65 anos. Fazem parte dela a Pedagogia do Afeto (para crianças) e a Pedagogia do Cidadão Ecumênico (para jovens e adultos), que agregam valores espirituais e materiais no trato fraterno e disciplinante dos educandos.
 
A responsabilidade de um educador ultrapassa o entendimento comum. Em seu verbo encontra-se o poder de transformar destinos para o bem. A inspiração adotada tem de ser sempre a melhor possível, por exemplo, a do Pai Celestial, Criador e Pedagogo do Universo, cujo método de aprendizado está na própria Natureza que nos cerca e da qual somos integrantes.
 
LITERATURA E FUTEBOL
“Pra ficar com ela” é o título do romance infantojuvenil lançado pela diretora-executiva da Rádio CBN, Mariza Tavares, e pelo jornalista José Godoy. Ao receberem os cumprimentos da LBV, assim me escreveram em um exemplar, que traz ilustrações de Bruno Nunes: “Com carinho, Mariza Tavares” e “Dr. Paiva Netto, espero que as aventuras desse jovem personagem sejam uma pequena diversão no meio do calor dos dias. Um abraço. José Godoy”.
 
Ainda em abril, o narrador esportivo da Rede Globo Galvão Bueno e o jornalista Ingo Ostrovsky, do SportTV, trouxeram a público a obra “Fala, Galvão!”. Gentilmente, os ilustres autores nos autografaram seu trabalho: “Aos amigos da Legião da Boa Vontade, um abraço e fiquem com Deus. Galvão Bueno” e “Aos amigos da LBV, um abraço do Ingo Ostrovsky”.
 
 
A todos esses amigos, os nossos agradecimentos.
José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.

Não Julguemos o Próximo para não Sermos Julgados

QUEM NUNCA ERROU? QUEM NUNCA PECOU? 

* Por Cabral Gurgel 

Pecamos e erramos contra Deus, contra o próximo e contra nós mesmos. Pecamos e erramos por atos, omissões, palavras e até por pensamentos. Pecamos e erramos por influência do diabo e do mundo: "Não há nenhum ser humano vivo sobre a terra que não erre nem peque". Imaginem um prefeito de uma cidade do interior igual Felipe Guerra. “O sujo não pode falar do mal lavado. É o que vejo acontecer em Felipe Guerra e em várias situações semelhantes ao que aqui quero narrar e de certa forma avaliar. Eu, por muitas vezes, por uma politicagem sebosa, costumava julgar e desejar mal àqueles que costumamos chamar de adversários políticos. 

Braz Costa por ser quem liderava o grupo à época, inclusive sendo prefeito era principal vítima para tais. Hoje conhecendo melhor a pessoa dele,vejo o quanto fui infeliz por muitas vezes em julgá-lo. 

Ele errou? errou sim! Assim como nós ele também é um ser humano passivo de erros.Porém por muitas vezes,ou até mesmo em sua maioria,foram erros com intenção de ajudar ao próximo,porém,mal sabia ele o mal que estaria fazendo a si mesmo,pois no momento sua intenção era tão somente de ajudar. Quantos por muitas vezes já bateram em sua porta para lhe pedir uma ajuda para uma cirurgia, remédio,coisas do tipo? e você talvez simplesmente tirasse de um lugar,para atender as necessidades dos que precisavam. 

Quantos foram os que saíram com a decepção de um não? Talvez poucos ou nenhum. Prova disso tudo é que não o vemos com grandes riquezas materiais, nem carros luxuosos entre outros. 

Tem sim, alguns bens, mas normal para aquele que um dia já foi prefeito de uma cidade. 

Pois é! Braz Costa os que realmente o conhece sabe que é um cidadão de bem, de bom coração, onde seus erros só prejudicaram a si mesmo e que, não merece,assim como nenhum cidadão felipense, que lhes sejam "atirado pedras". Moramos em uma cidade pequena à qual tenho muita admiração e respeito, tenho todos como família,parte de mim.E é assim,que acho que todos também deveriam ver os que aqui habitam. 

Braz Costa torço para que volte o mais breve para o convívio entre os que te admiram e que deveriam te admirar. Você não merece está onde encontra-se.Este lugar,ao meu ver, serve para aqueles que matam o próximo,trafica,alicia crianças,dentre muitas outras barbáries. O que não é o seu caso. 

Independente de tudo saibas que também tens pessoas que te admiram e que te querem muito bem. Isso é o que vemos no semblante de muitos que vêem e reconhecem que o lugar onde estás não é o lugar que merece. 

Muitos no momento estejam me julgando como um babão ou coisa do tipo. Não sou nenhum babão, não tenho nenhum motivo para isso, sou um simples cidadão, daqueles que não gosta de desejar ao próximo o que não desejaria a si mesmo ou a um ente seu. 

Devemos ser mais humanos e deixar de lado uma politicagem barata e vermos as pessoas como elas realmente são e tratá-las da forma que realmente merecem. Força amigo, justiça maior é a de Deus. Você sairá dessa. 

"Depois da tempestade, vem a bonança".

Abraço amigo,Deus esteja contigo. 

 Cabral Gurgel

Artigo de um Jornalista Desempregado! Por Chico Costa

UMA VISÃO CHATA DO JORNALISMO

O jornalismo nasce como uma profissão marginal. O trabalho de letrados, muitos escritores que tinham como única alternativa de trabalho escrever para jornais e revistas para sustentar seus vícios. 

O jornalista era o “olhar dos de fora” dentro do mundo daqueles que faziam a roda girar. Um chato, um malandro no modo “Zé pelintrisco” do termo, que incomodava com suas perguntas que tinham por trás até mesmo um “q” de recalque. 

Hoje em dia é uma profissão de elites, não que haja algo completamente errado com isso, contudo muda completamente o sentido da comunicação. 

Ao entrar na atividade da Comunicação, rádio, jornal e até um pouco da televisão, a partir de Mossoró, a cerca de 30 anos, tive como companheiros de estudo a classe média alta mossoroense e de parte da capital Natal, e também a classe média do interior do estado o que tornou tudo muito homogêneo. 

Pessoas iguais pensando de maneira parecida com apenas algumas arestas de diferença e isso reflete no jornalismo que vemos sendo feito hoje. 

O filtro de notícias passa pelo olhar do profissional da comunicação, quem determina o que é fato relevante ou não é ele, com pessoas que possuem as mesmas ou diferentes e menores referências culturais, o filtro se torna “standard” e temos como conseqüência a chatice e mesmice como resultadas nas grandes mídias. 

A profissão perdeu seu caráter de chata, para se tornar glamorosa, com esnobismos e exibicionismo como tudo que vende fama, tornou-se escrava da sua própria vontade de se vender assim. 

Redações sem conflitos ideológicos, culturais e de experiências de vida perdem a vida, perdem o movimento e esvanece seu sentido de ser. 

Soma-se a isso a impossibilidade do novo jornalista de pensar, afinal, sua bunda está quadrada na cadeira e a apuração mais profunda é a validação das agências de notícias, porque se ele não conseguir o “furo” no Blog, no Site no Portal rapidamente a página perderá os “acessos”. 

Poucos profissionais na redação e que são obrigados a realizarem serviços de curadoria, assessoria e outros, em setores que nem há um grande conhecimento, o culto ao “amador” incentivado pelas próprias entidades da imprensa, e a necessidade de não ficar para trás, ao invés de gerar conteúdo importante. 

Tudo isso tem seu lado bom, afinal, somente os loucos e cheios de “vícios” é que se sujeitarão a esse tipo de trabalho gerando novamente o conflito do saber dentro da profissão. De repente, o fundo do poço do jornalismo será a salvação. 

Qualquer pessoa, não basta nem ter o mínimo de formação como seja a graduação na área de comunicação que se autodenomina Blogueiro, jornalista, radialista, colunista e assim vai. 

Escreve o que quer, na maioria das vezes de forma e linguagem erradas. Sem pontuação, sem construção de frases gramaticalmente corretas, com agressão à moral e desmoralização às famílias e cidadãos de bem. 

Talvez, senhores profissionais da comunicação, por isto estou DESEMPREGADO E EXCLUÍDO INJUSTAMENTE DO CONTEXTO. Por quê? Com vocês a resposta. 

Estou literalmente decepcionado! 

Será que já chegou a hora de dependurar as chuteiras e eu , com viseira nos olhos, estou tendo um declínio maléfico e assim chegando ao fundo do Poço? Ou estou ficando Louco? 

Até um dia ou até breve, se sobreviver, nesta Selva de Pedras e de homens insensíveis a tudo e a todos! 

Aos comunicólogos e profissionais da Mídia Sucesso. Mesmo para aqueles que estão torcendo pelo meu FIM! 

Francisco Canindé Costa (Chico Costa)

Artigo de Heitor Scalambrini Costa, professor da UFPE / Sobre a atual Campanha Política

Campanha do bilhão
Heitor Scalambrini Costa
Professor da Universidade Federal de Pernambuco
Encerrado o prazo legal (em 05 de julho) para o registro das candidaturas ao pleito presidencial de 2014, onze candidatos se registraram junto ao Tribunal Superior Eleitoral. De acordo com os dados apresentados pelos partidos políticos, o gasto estimado com a campanha será próximo de R$ 1 bilhão de reais. Com nove concorrentes, a campanha presidencial de 2010 totalizou despesa de R$ 289,20 milhões (em valores da época).

Sabemos nós, moradores da ilha da fantasia chamada Brasil, que os valores oficiais apresentados estão longe de representarem o que realmente se gasta em uma campanha eleitoral. Nada se fala dos valores paralelos, o “caixa dois” ou outro nome que se queira dar. Portanto, sem medo de errar, podemos multiplicar por três os gastos oficiais sugeridos para 2014. O que elevaria os gastos na campanha à Presidência da Republica deste ano para mais de três bilhões de reais. Numero impressionante por si só, mas quando se agregam os gastos das candidaturas a governador, deputados federais e estaduais pelo país afora, verifica-se uma deformação, pois as grandes somas em dinheiro envolvidas acabam anulando a vontade popular. Desta forma, o voto não representa mais o cidadão. É o poder econômico que elege para atender aos seus interesses mesquinhos.

O financiamento das campanhas no Brasil, ou seja, o modo como os partidos políticos custeiam suas campanhas eleitorais, segundo a legislação vigente, pode vir de recursos públicos e privados. Oficialmente, a forma de arrecadação e de aplicação dos recursos são submetidas a um complexo conjunto de regras que deveriam controlar, enquadrar e multar o candidato, sempre que houvesse abusos contra as regras eleitorais. Mas não servem para muita coisa. Regras podem ser boas quando cumpridas, no entanto, na ilha da fantasia, é tudo “faz de conta”. A fiscalização praticamente não existe. E quem deveria fazê-la “olha para o outro lado”. Uma vergonha.

Quanto à origem, os recursos destinados às campanhas eleitorais podem ser recursos próprios dos candidatos, doações de pessoas físicas, doações de pessoas jurídicas, doações de outros candidatos, de comitês financeiros ou partidos políticos, receitas decorrentes da comercialização de bens e serviços ou da promoção de eventos, bem como da aplicação financeira dos recursos de campanha.

O projeto Às Claras (http://www.asclaras.org.br/@index.php), atuando desde 2002, mostra que as eleições no país são “compradas” pelos grandes grupos econômicos, que se constituem na fonte mais importante definanciamento das campanhas. As empreiteiras dominam as doações. Para elas é um investimento com retorno certo. Segundo o Instituto Kellog para cada real doado a candidatos, as empresas obtêm R$ 8,50 em contratos públicos.

Os maiores financiadores de campanhas, não por acaso, são justamente aqueles com interesse em licitações de serviços públicos. As mais conhecidas no Brasil, por sua atuação no setor de construção civil, as chamadas “quatro irmãs” – Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez – são as maiores financiadoras das eleições. Alguma dúvida do porquê estas empresas e suas terceirizadas dominam o cenário das obras publicas?

A farsa da democracia é construída desde a legislação eleitoral, que determina as regras do jogo, indo até o empresariado que financia as grandes campanhas eleitorais. Daí a necessária reforma política. Não se pode admitir que nosso país tenha “donos”. Obviamente uma reforma substantiva não ocorrerá com este Congresso Nacional. E talvez com nenhum outro, enquanto não alterarmos sua atual genética, moralmente corrompida.

Para quem ainda não desistiu, a participação é a pedra de toque para as mudanças que a maioria deseja para o país. Se discutirmos sobre as próximas eleições tanto quanto se discutiu sobre o acidente que tirou Neymar da seleção brasileira, com certeza estaremos no caminho para construir um país melhor para a maioria do seu povo.


Por Chico Costa

"TRAIÇÃO E POLÍTICA" Paulo Afonso Linhares

Quando se inventou a palavra “tragédia” certamente a primeira sílaba foi tirada de “traição”, esta que tem sido cantada em verso e prosa e até foi mote para a peça de teatro musicada, escrita em 1973 por Chico Buarque e Ruy Guerra: “Calabar: o elogio da traição”. No belo texto da peça a traição (de Domingos Fernandes Calabar possivelmente nascido durante a primeira década do século XVII, no atual Estado de Alagoas, contra a colonização espano - lusitana) assume, para uns, até ares de nobre gesto; para outros, foi ele um reles traidor, ganancioso contrabandista e ladrão. 

Quais os motivos da sua traição? “Provavelmente, ele foi movido por um misto de motivos, tendo o amor à sua terra natal como leitmotiv. Porém, foi sempre uma motivação mesclada, pois “o coração tem razões que a própria razão desconhece” (Blaise Pascal)”, segundo afirma o historiador Frans Leonard Schalkwijk. 

Na intrigante canção de rock moderado, intitulada “Metal contra as nuvens”, a banda Legião Urbana começa com este verso:” Eu sou metal, me sabe o sopro do dragão/ Reconheço meu pesar/ Quando tudo é traição/O que venho encontrar/ É a virtude em outras mãos (...). Isto faz pensar na traição em sentido amplo, algo tão antigo quanto a humanidade, embora também fosse coisa muito ao gosto do deuses da mitologia greco-romana. Todo mundo traia todo mundo, por sexo, política, dinheiro, poder ou, na maioria das vezes, pelo simples prazer de trair. Algo bem divinamente humano. 

Das tantas faces da traição, uma apenas interessa para esta ligeira conversa domingueira: a traição política. Aliás, recentemente li um excelente artigo de Andrés Ortega, no jornal espanhol El País, sobre o tema: La política como traición. Ortega abre o artigo com uma verdade de há muito conhecida, mas, quase sempre escamoteada pelos políticos: “Nenhuma outra atividade como a política, no sentido da luta pelo poder, implica tanta disposição de trair aos mentores que as vezes se presentas como companheiros e amigos (...) Maquiavel, situo a traição dentro da virtú política, que pouco tem que ver com a moral nem com o ódio.” 

Descendo para esta desconchambrada aldeia do índio Poti, ocorre-nos o velho, mas, não menos usado dito popular assevera que “trair e coçar é só começar”. Aliás, este é o título de uma peça teatral de Marcos Caruso, que serviu de roteiro para o filme homônimo rodado em 2006 pelo batalhense Moacyr Góes, filho do saudoso educador e historiador potiguar Moacyr de Góes (1930 – 2009). A alusão a este anexim quase chulo vem a propósito das últimas acontecências da política norte-rio-grandense e que culminaram com o rompimento da governadora Rosalba Ciarlini e respectivo consorte/mentor, ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado, com o presidente nacional do DEM, senador José Agripino Maia. 

O resultado da última reunião do diretório estadual do DEM, ocorrida em Natal no último dia 2 de junho deste 2014, foi uma rejeição à candidatura de Rosalba para mais um mandato frente ao governo do Estado. Dos 58 votos possíveis, somente 10 sufragaram o projeto da atual governadora do Rio Grande do Norte; 45 disseram preferir uma aliança com o PMDB de Henrique Alves/Garibaldi Filho, 2 se abstiveram e um anulou o voto. Apesar de o voto ser secreto e, portanto, sem maior possibilidade de se dizer quem votou o quê, as baterias dos (agora) rarefeitos defensores da Rosa se voltaram contra o senador Agripino: traíra, traidor, traição. Entre choros e ranger de dentes, só faltam cantar aquele rapzinho safado do Edcity: “Cara de santinho, dizia ser irmão/ Mas já diz o ditado quem ver cara não ver coração /Traíra, traíra você tá na mira!/Traíra, traíra você tá na mira! /Andava entre os leprosos, pregando a união/ Foi beijado no rosto, tremenda traição/ Traíra, traíra você tá na mira!” Quem traiu quem? Difícil saber. 

O senador Agripino disse que há meses não falava com Carlos Augusto/Rosalba. De outra feita disse que não tinha nenhum prestígio no governo da correligionária. Do lado rosalbista, são alegados todos os agrados políticos que o senador do DEM teria recebido desde quando Rosalba conquistou a Prefeitura de Mossoró, em, 1988. O negócio é “ficar peixe” (não necessariamente uma traíra...). O ex-ministro Nelson Jobim, do alto de sua experiência nas futricas da política tupiniquim deu a receita, em entrevista à Folha de São Paulo, em 26/7/2011: “Em politica ressentimento é coisa para amadores e até a raiva é combinada!” Pode? Claro, o que prevalece é o interesse de cada um, seja pessoa, grupo ou partido político; nada de fidelidade eterna. O que conta mesmo são os interesses efêmeros e circunstanciais. É o que se extrai das lições do velho Niccolò Machiavelli, do astuto cardeal Mazzarino, do indiano Kautilya e, sobretudo, daquela ótima safra de políticos mineiros do porte de José Maria Alkmin, Milton Campos, Benedito Valadares, Tancredo Neves, além dos mais genial de todos os políticos brasileiros que foi o gaúcho Getúlio Vargas. No mais, remanesce a (quase) romântica frase, catada na Web, dita pelo obscuro pensador de nome chamado João Vitor Rocha: ”As flores mais belas e perfumadas escondem o doce veneno da traição”. Assim, como diz o samba famoso, “pois é”.

"ARTIGO" Copa do Mundo, Eleições e Cidadania

Estamos em época de campanha eleitoral. A maioria da população nem sequer sabe as atribuições de cada candidato e os benefícios que eles podem trazer para sua cidade. Infelizmente o Brasil é um dos países com maior índice de corrupção. Culpa dos políticos? Ou da sociedade, que parece não lutar pelos seus direitos? Não vejo ser cobrada do Poder Legislativo, nem do Executivo, a efetivação do que foi prometido em época de campanha política. Diante deste cenário, devemos primeiramente rever alguns de nossos conceitos. Para você, o que é ser cidadão? Exercer a cidadania é dever de todos que querem um futuro melhor. 

E isso começa através da educação. Em um país como o Brasil, que nesse exato momento está em contagem regressiva para as festividades da Copa do Mundo, contando o tempo para concluir as obras já inicializadas, será que esse evento gigantesco irá ser bem-sucedido apenas pelo crescimento das arquiteturas urbanas? E as pessoas? A educação? Devemos refletir sobre estes assuntos. Precisamos escolher candidatos que se adequem ao que queremos de melhor para o futuro, construir em nós mesmos aquilo que buscamos para a nossa cidade: honestidade, ética, compromisso com o próximo e, principalmente, responsabilidade. Ser responsável não é apenas cumprir uma tarefa ou função com êxito, é também colaborar para o bem comum. 

No dia 07 de outubro depositaremos nas urnas uma esperança que pode ser o começo de um novo tempo. Nossos representantes terão nas mãos o poder de transformar a história do Brasil! Nosso país estruturalmente está repleto de mudanças, mas as pessoas precisam seguir essa transformação. Vamos repensar nossos valores, nossas convicções. 

Outro dia, acompanhei pelos telejornais uma torcida organizada que, onde passava, quebrava o que via pela frente, inclusive não poupou nem o carro da equipe de TV que cobria o acontecimento. 

Isso me fez pensar e escrever esse texto. Um País que já é classificado como a sexta maior economia do mundo, que em 2014 ultrapassará a França e, em 2020, a Alemanha, chegando em breve à quinta posição, ocupa o 74o lugar em seu Índice de Desenvolvimento Humano. Temos que constatar que existe algo de errado. Construir uma sociedade é erguer, além de infraestruturas desenvolvidas, valores morais e éticas coletivas na mesma proporção. 

* Com Pesquisas tendo como fonte o Jornal On Line o ESTADO ( Fortaleza Ceará)
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