SIGA NOSSO INSTAGRAM: @santananoticiaSucessão municipal em Felipe Guerra
Atentas aos prazos estabelecidos pela legislação eleitoral para o pleito deste ano, as principais lideranças políticas felipenses demarcam seus espaços no cenário e se preparam para mais um embate.
Haroldo Ferreira
Com a experiência de quem venceu as duas últimas disputas pela Prefeitura, o atual prefeito Haroldo Ferreira (PSB) já divide seu foco entre a gestão do município e as articulações visando a sua sucessão. Quanto à gestão, acelerou a execução de diversas obras em andamento as quais somam cerca de R$ 3 milhões. Quer concluir seu segundo mandato em grande estilo. Quanto a sua sucessão, dobrou a aposta no nome do atual vice-prefeito Salomão Gomes (PL) e demonstra grande otimismo.
Salomão Gomes
Visto como o nome de maior credibilidade entre os pré-candidatos a prefeito perante a população felipense, Salomão Gomes (PL) analisa com muita cautela o cenário político embaraçado. Reconhecedor da experiência política e da grande gestão do prefeito Haroldo, busca juntamente com o gestor e líder do grupo governista entendimentos que possam conciliar interesses, unir e fortalecer ainda mais o referido grupo para o embate que se aproxima.
O nome para vice
Considerando o favoritismo natural de um candidato de prefeitura após uma grande gestão de quem vai passar o bastão, e neste caso, em especial, considerando a grande credibilidade pessoal do próprio candidato à sucessão, o grupo governista de Felipe Guerra deve dispor de muitos nomes de peso para entre eles escolher aquele que irá compor como candidato (a) a vice-prefeito (a) a chapa que será encabeçada por Salomão Gomes (PL). Por mais que alguns venham negar, podemos citar aqui o vereador Jânio Barra (PP), a médica Paula Thissiany (PL), o engenheiro Ronaldo Júnior (DEM), o vereador e presidente da Câmara Ronaldo Pascoal (DEM), o vereador Ubiracy Pascoal (DEM), o ex-vereador Reginaldo Pascoal (PSB), a ex-vereadora Joedna Canela (DEM), o ex-vereador e advogado Joel Canela (DEM) e outros que a gente nem imagina.
Ainda é cedo para somarmos as perdas ou os ganhos
Considerando que o jogo de articulações segue a todo vapor, me atendo a falar em lideranças do cenário político, podemos concluir que ainda é cedo para somarmos as perdas ou os ganhos da Situação no pós-eleição de 2016 até o dia de hoje. É fato que se distanciaram do grupo governista os vereadores Ubiracy Pascoal (DEM), Ronaldo Pascoal (DEM) e Chicão (PSDB), os ex-vereadores Joel e Joedna Canela (ambos também do DEM), entre outras lideranças. Assim como também é fato que se aproximaram do referido grupo os vereadores Pedro Cabral (PL) e Jânio Barra (PP), os ex-vereadores José Wandilson (PL) e Reginaldo Pascoal (PSB), entre outras lideranças. Entretanto, nem todos que se distanciaram devem permanecer distantes, assim como alguém dos que se aproximaram ainda pode fazer o caminho de volta e, até mesmo quem ainda não foi nem veio ainda pode ir ou vir. Assim é a política: dinâmica e pouco previsível.
Ubiracy Pascoal
Mais uma vez tentando se viabilizar para disputar a Prefeitura Municipal de Felipe Guerra, o vereador de 6 mandatos consecutivos Ubiracy Pascoal – que deixou o PL e se abrigou no DEM do ex-vereador e advogado Joel Canela – se mostra cada dia mais inviabilizado. Apresentando um discurso idealista, porém mirabolante e desconexo da realidade político-econômica do município, o mesmo se distanciou do grupo governista e caminha pelo meio com seu projeto alternativo com o qual não tem conseguido despolarizar se quer a pré-campanha. Além disso, Ubiracy enfrenta o chamado fogo amigo e corre sério risco de acabar atropelado (ou no mínimo dobrado) por seus aliados mais próximos, haja vista que não comanda a sigla partidária que abriga sua pré-candidatura a prefeito, e seu primo, vereador e presidente da Câmara Ronaldo Pascoal – que o acompanhou para o DEM – também tem seus próprios e fortes interesses políticos.
Assim, se Ubiracy cochilar pode ter que se contentar com a oportunidade de disputar um novo (e talvez certo) mandato de vereador. Até porque o mesmo não é de fato o idealista que ora quer ser e sabe que mais vale uma das 9 vagas da Câmara Municipal do que uma derrota ao disputar a Prefeitura pelo meio numa disputa pra lá de polarizada.
Victor Costa
Jovem médico que enfrentou o atual prefeito Haroldo Ferreira (PSB) em 2016 e saiu derrotado, Victor Costa (PSDB) frustra as expectativas e não apresenta evolução em sua forma de fazer política. Com uma pré-campanha resumida a meras e repetitivas frases de efeito em redes sociais, o mesmo ainda não disse a que veio e segue representando, além do radicalismo, o já antigo desejo do seu pai (ex-prefeito Hulgo Costa) de voltar ao poder. Ainda não há fato concreto irreversível o qual indique que este represente perigo iminente para o governismo. Para isso muita coisa ainda precisa acontecer.
Hulgo Costa
Inelegível há vários anos com base na Lei da Ficha Limpa, o ex-prefeito Hulgo Costa (PSDB) segue naquela do “quem não tem cão caça com gato”. Teve mais de três anos para se reinventar politicamente, calçar as sandálias da humildade e ajudar ao grupo da oposição, ainda liderado por ele, a encontrar um caminho que lhes permitissem voltar ao poder. Entretanto, pelo visto, para ele o poder só serve se for dentro da própria casa. E por isso, mais uma vez vai submeter o seu filho – que já deixou claro que não possui a mesma vocação que o pai para a política – a uma disputa eleitoral que mais uma vez se desenha desfavorável.
Chicão
Estava novamente em alta na política felipense. Tinha tudo para marcar posição de destaque no pleito que se aproxima, mas, ao que tudo indica, foi atropelado pelos interesses dos tucanos Rogério Marinho, Ezequiel Ferreira, Sandra e Larissa Rosado. Estes simplesmente tomaram o comando do PSDB no município de Felipe Guerra, entregaram ao ex-prefeito Hulgo Costa e deixaram o Chicão em situação de móvel retrô decorativo. Ainda bem que móveis retrô estão na moda novamente. [Risos]
Joel Canela
Este tem se mostrado ‘o mala’ da pré-campanha. Ex-vereador e advogado à frente do DEM no município há mais de duas decanas, viu o seu partido apagadinho, sem nenhum mandato, entrou em campo e promoveu uma mudança radical nos quadros, atraindo de cara dois vereadores de peso político: Ubiracy Pascoal e Ronaldo Pascoal – o primeiro, pré-candidato a prefeito. O segundo, presidente da Câmara Municipal e representante da tradicional família do saudoso ex-prefeito Raimundo Pascoal. De quebra, ainda montou uma nominada com vários “batedores de esteira” para ele e os primos Pascoal se servirem. Ninguém duvida que este aceitaria um convite para ele ou a filha – ex-vereadora Joedna Canela – compor uma das chapas que, certamente, mais uma vez polarizarão a disputa. É mala ou não uma figura dessas? Mas há quem diga que ele pode ter exagerado na dose de fortificante que deu para o DEM, tendo ficado sujeito a uma “virada de mesa” em relação ao diretório municipal do partido, afinal estamos falando de dois mandatos de vereador, da presidência de uma Câmara Municipal e de uma família tradicional na política.
Ronaldo Pascoal
Há quem diga que este não anda muito empolgado com a pré-candidatura do primo Ubiracy Pascoal a prefeito, muito menos com a nominata de batedores de esteira que o ex-vereador e advogado Joel Canela montou para eles no DEM. Por isso, estaria com um olho no gato e outro no peixe, considerando amplas possibilidades, que vão desde uma composição como vice de Salomão Gomes (PL) (se Joel der o aval ou em caso de virada de mesa em relação ao comando do DEM), podendo ainda, para isso, indicar o filho Ronaldo Júnior (DEM) ou o irmão Reginaldo Pascoal (PSB). Em assim sendo, sua parceria em torno da pré-candidatura de Ubiracy a prefeito iria para os registros históricos da política local como desfeita.
Nenhum comentário
Postar um comentário