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57° Homicídio em Mossoró 2018: Lanterneiro é morto com mais de vinte tiros em bar no Belo Horizonte


A cidade de Mossoró, localizada na região Oeste do Rio Grande do Norte, registrou no início da tarde deste domingo 11 de março de 2018, mais um homicídio provocado por disparos de arma de fogo, o 57º do ano.

O crime aconteceu por volta das 12h30min, em um bar localizado na Avenida Alberto Maranhão ao lado do Tempero Regina no Bairro Belo Horizonte.

A vítima o pintor de carros, Edvaldo Nunes de Medeiros Júnior, conhecido como Júnior de Bizar, 40 anos, foi executado com mais de 20 tiros de pistola calibre 380.

De acordo com informações colhidas pela Polícia no local, o bar estava fechado, mas Júnior de Bizar, estava conversando com amigos no alpendre do estabelecimento, quando dois homens não identificados, chegaram de moto e começaram a atirar na vítima, que não resistiu aos ferimentos e morreu na hora.

Ainda de acordo com a polícia, após matarem o pintor, os criminosos fugiram e em seguida passaram em frente à casa da vítima, no mesmo bairro e efetuaram alguns disparos de arma de fogo em direção à residência. Não se sabe qual seria o objetivo dos criminosos, pois seu alvo já havia sido abatido.

A Polícia Militar foi acionada para o local do homicídio e quando chegou que se deparou com a vítima caída ao solo, sem vida, passou a isola o corpo, até a chegada das equipes da Delegacia de Plantão e do ITEP.

Após a realização da perícia por parte da equipe do ITEP, com a presença do Dr. Fernando Antônio, delegado de plantão, o corpo de Edvaldo Nunes, foi recolhido e encaminhado ao setor de medicina legal para procedimentos de necropsia.  O perito criminal Dr. Otávio Domingos informou que ao menos 25 perfurações foram visualizadas no corpo do pintor e que apenas 19 capsulas de pistola 380 foram recolhidas do local.

De acordo com a Polícia, a vítima, já respondeu processo na justiça por crime de associação para o tráfico de droga (art. 35), e recebeu o benefício de livramento condicional.

Até o momento não há informações sobre a motivação do crime, nem em relação à identificação dos assassinos. A divisão de homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) vai investigar o caso.

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