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Prefeito anuncia reajuste de 11,60% para o funcionalismo e manda elaborar folha do mês de janeiro

Apesar da crise econômica, que aperta o orçamento e traz dificuldades financeiras, o prefeito de Antônio Martins, Dr. Zé Júlio, autorizou reajuste salarial de 11,60 % para todos os servidores do município, os efetivos e concursados, e ordenou a elaboração da folha de pagamento do mês de janeiro.

Para os professores, o reajuste será de acordo com o novo piso do Magistério, ou seja, de 11,36%, para os níveis P1, P2 e P3.

No caso dos professores P1, além dos 11,36%, haverá ainda um aumento previsto no plano municipal de 6%, totalizando 17,36%.

Aos professores graduados (P2) e especializados (P3), o reajuste é de 11,36%, segundo política nacional para 30 horas trabalhadas, acrescido de vantagens e outras gratificações.

Segundo Dr. Zé Júlio, o maior desafio tem sido honrar o pagamento dos servidores em dia, tendo em vista as perdas irreparáveis dos últimos 8 meses, tanto do FPM quanto do FUNDEB.

No caso de Antônio Martins, a partir de novembro de 2015, o município passou a perder 33.000,00 reais por mês, referentes a complementação do FUNDEB, que vem sendo deduzida pela UNIÃO em 12 parcelas iguais e já acumula uma queda de 132.000,00 reais em 4 meses.

O somatório dessa perda, juntamente com a queda das matrículas escolares e a redução drástica do FPM, aliados às peculiaridades do município, com vultosos investimentos em Saúde, especialmente com a manutenção do Hospital Maternidade Justino Ferreira, em torno de 180.000,00 reais mensais, e toda a máquina administrativa, além de dívidas com o INSS e precatórios trabalhistas, da ordem de 185.000,00 reais todos os meses, sacrificam e impossibilitam de se honrar em dia, sequer, o pagamento dos funcionários efetivos e concursados, além dos comissionados, que juntos consomem recursos da ordem de 419.000,00 reais por mês, ficando de fora ainda toda a assessoria.

“Faremos todo o esforço para honrarmos com a nova política salarial, mesmo que esteja distante da nossa realidade financeira”, disse o prefeito.

Para 2016, a previsão é de que seja um ano ainda mais difícil, devido a continuidade da crise econômica, com queda nos repasses, a inflação, os reajustes salariais e de pisos sem, que, para tanto, hajam repasses equivalentes por parte do Governo Federal, além da queda da receita do FUNDEB para este ano, estimada em 300.000,00 reais, do total de podendo sofrer queda nesse valor o qual não dará para pagar sequer a folha dos professores com salários reajustados, juntamente com o INSS, ficando toda a manutenção da Educação, como outros funcionários (que se pagavam com FUNDEB 40), aquisição de material pedagógico, reformas de escolas e transporte escolar, para serem custeados com o FPM, que já se apresenta insuficiente.

Por fim, o prefeito disse que espera a situação do país se restabelecer para que os municípios possam respirar aliviados, oferecendo com mais eficiência os serviços essenciais à população e que possa manter as finanças mais equilibradas, trazendo mais conforto e tranquilidade aos gestores e a nossa querida população.


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