Jório segue em pé de guerra com vereadores |
O presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Jório Nogueira (PSD), cumpriu a ameaça de "lascar" os seis vereadores governistas dissidentes que se recusam a dar mais poder a ele.
Uma edição extra do Jornal Oficial de Mossoró (JOM) trouxe 27 exonerações de cargos comissionados indicados pelos seis vereadores rebeldes: Alex do Frango (PV), Celso Lanches (PV), Lucélio Guilherme (PTB), Heró Silva (Pros), Tássyo Mardonny (PSDB) e Genilson Alves (PTN).
Na mesma edição foram feitas várias substituições para ocupar os cargos vagos.
Segundo uma fonte do O Mossoroense, a medida, considerada autoritária nos bastidores da Câmara Municipal, não vai intimidar o grupo. "O grupo dos seis está ficando cada dia mais forte. A truculência de Jório não os amedrontou. Eles disseram que não vão recuar. Deixe ele demitir", informou.
O presidente da Câmara está em rota de colisão com o grupo de vereadores que não aceita que ele acumule mais poder. Jório quer impor no Estatuto da Fundação Aldenor Nogueira que o presidente da Casa também comande a entidade criada para gerir a TV Câmara.
Isso faria com que ele comandasse três entidades (também é presidente da Federação das Câmaras Municipais do Rio Grande do Norte).
A bomba explodiu de vez na terça-feira em uma sessão tumultuada que teve ameaças aos colegas. Jório chegou a pedir que o prefeito escolhesse entre ele ou os seis vereadores rebeldes.
Na última quarta-feira não teve sessão em consequência dessa polêmica. A informação era de que o presidente da Câmara levaria o prefeito para tratar pessoalmente do assunto.
Bruno Barreto
Editor de Política
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