O
projeto Ministério Público pela Educação (MPEduc) promoveu nessa
quinta-feira, 23, sua segunda audiência pública na região do Vale do
Açu, no Rio Grande do Norte. O evento realizado na cidade de Ipanguaçu
reuniu diretores, professores, alunos e comunidade. As informações
coletadas pelo Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público
Estadual (MP/RN), quanto aos principais problemas enfrentados nas
escolas municipais e estaduais de Ipanguaçu, servirão de base para a
adoção de providências judiciais e extrajudiciais.
Compromissos
- Os representantes do MPF e do MP/RN esclareceram que a próxima etapa
do MPEduc em Ipanguaçu será a de analisar o material coletado, para
decidir sobre a adoção de providências judiciais e extrajudiciais que
possam solucionar ou minimizar os problemas constatados. Já na
audiência, a Secretaria Municipal de Educação se comprometeu a
distribuir, dentro de um mês, mais de 30 ventiladores já adquiridos e
alguns freezers para melhorar a estrutura das escolas.
“A
educação no município de Ipanguaçu precisa de grandes melhorias e isso é
inegável. Infelizmente, o prefeito não se fez presente nesse momento de
discussão sobre os problemas detectados pelo Ministério Público na
educação do município por ele administrado, mas, mesmo com a ausência
daquele que era para ser o primeiro a participar do evento, podemos
considerar que a audiência foi exitosa”, destacou Victor Queiroga.
Santa Cruz
– O projeto MPEduc já promoveu audiências públicas em quatro cidades do
Rio Grande do Norte: Cerro Corá, Lagoa Nova, Itajá, além de Ipanguaçu.
Uma nova reunião, na próxima quinta-feira, dia 30, marcará o ingresso de
outras duas cidades no projeto, Santa Cruz e Coronel Ezequiel.
O
MPEduc é um projeto nacional desenvolvido em várias etapas. Após
reuniões iniciais, um questionário é submetido aos secretários de
educação, diretores, professores e conselheiros escolares, para montar
um diagnóstico geral a respeito das condições das escolas de cada
município. Esse trabalho é complementado com vistorias e com as
audiências públicas, nas quais a população pode transmitir aos
representantes do MPF e MP/RN os problemas enfrentados e sugerir
soluções.
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