Presidente do DEM acredita ainda que governo enfrentará denúncias e conflitos em 2015 |
O
presidente nacional do Democratas, senador José Agripino (RN),
classificou a mensagem enviada pela presidente Dilma Rousseff na
abertura dos trabalhos do Congresso como uma compilação de promessas
feitas e não cumpridas. Na tarde desta segunda-feira (2), o primeiro
secretário da Mesa do Congresso, Beto Mansur (PRB-SP), leu a mensagem
presidencial no plenário da Câmara. O texto, entregue pelo
ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, fez um balanço de 2014
e listou as prioridades para 2015.
“Mensagem
da presidente da República não tem hoje significado algum. Não passou
de uma intenção política”, disse Agripino. “Tudo que se fala neste
governo, se fala com descrédito. A começar por este pecado mortal que,
em qualquer país do mundo civilizado, geraria um processo de
impeachment: R$ 2,7 bilhões jogados fora, como foi o caso das duas
refinarias anunciadas, mas extintas para o Nordeste. Outro caso foi a
manobra do governo para extinguir a Lei de Responsabilidade Fiscal”,
acrescentou o senador.
Em
relação à eleição para a Presidência do Senado, em que venceu o senador
Renan Calheiros (PMDB-AL), Agripino voltou a dizer que a oposição
apoiou o nome de Luiz Henrique (PMDB-SC) por acreditar na necessidade da
mudança na Casa. “Uma banda do Senado gostaria muito de ter uma Mesa em
que cada senador tivesse orgulho de ser senador e uma outra banda que,
por conveniências, resolveu manter o status quo e agiu contra a opinião pública”, afirmou Agripino.
Para
José Agripino, a 55ª Legislatura será pontuada por conflitos e
denúncias em vários setores. O parlamentar também defendeu a instalação
de uma nova comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar os
escândalos da Petrobrás. “Essa Legislatura será pontuada por grandes
conflitos e denúncias, que vão ter que ser apuradas e esclarecidas, e
por grandes tumultos no campo da economia. Além disso, diante de todos
os fatos revelados todos os dias, uma CPI será inevitável”, frisou.
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