Os
secretários de Estado da Saúde Pública, Ricardo Lagreca, e de Planejamento e das Finanças, Gustavo Nogueira, estiveram reunidos durante a tarde
desta quarta-feira, dia 07, na Seplan, com representantes de empresas
terceirizadas e sindicatos da Saúde, negociando a regularização dos repasses
financeiros com os prestadores que mantêm contrato com a Secretaria de Estado
da Saúde Pública (Sesap). Na ocasião ficou estabelecido que o repasse referente
à parcela de novembro de 2014 será feito até a próxima segunda-feira (12), após
o recebimento da 2ª parcela do Fundo de Participação dos Estados (FPE) previsto
para ocorrer na sexta-feira (10).
O
secretário da Sesap, Ricardo Lagreca, reconheceu o momento delicado que
vivencia as finanças do estado, demonstrou otimismo por dias melhores e pediu a
confiança dos trabalhadores para um pacto com a atual gestão. “Estamos
iniciando uma nova gestão e, com isso, chamando as empresas e os trabalhadores
para estarem juntos neste processo de mudança. Todos nós entendemos a
necessidade dos profissionais receberem seus salários em dia e reconhecemos a
importância de cada um para o funcionamento do sistema. Mas é preciso
compreender a atual situação econômica e acreditar que somente avançaremos se
trabalharmos unidos por uma mesma causa. É preciso melhorar a receita, mas
também é essencial qualificarmos os gastos”, disse o secretário Ricardo
Lagreca.
Desde
sexta-feira (02) um acordo entre as terceirizadas e a equipe de governo
resultou no retorno ao trabalho dos funcionários da SAFE, que atuam nas funções
de higienização e transporte de macas (maqueiros), e de parte dos trabalhadores
da JMT, que atua na Divisão de Nutrição. Os trabalhadores haviam paralisados os
serviços em virtude da falta de pagamento do 13º salário pelas empresas, que
alegam dificuldades financeiras ocorridas pela falta dos repasses regulares que
devem ser feitos pela Secretaria de Estado do Planejamento e das Finanças
(Seplan) à Sesap. A JMT cobra o pagamento de R$ 5,9 milhões, referentes ao não
repasse das parcelas de setembro a dezembro de 2014, além de R$ 3,5 milhões de
2010. Já a Safe alega dívidas de R$ 6,6 milhões de 2014 e R$ 2,7 milhões de
2010.
O
encontro de hoje, no gabinete da Seplan, reuniu representantes da SAFE, JMT,
Sipern (sindicato que representa os trabalhadores terceirizados da Saúde) e
Sindsaúde/RN (Sindicato dos Servidores da Saúde do Rio Grande do Norte).
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