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Em debate, Henrique diz que Estado não pode errar de novo e defende propostas para meio ambiente, esporte e segurança

No último debate antes da eleição, realizado na noite desta terça-feira (30) pela InterTV Cabugi, o candidato do PMDB ao Governo do Estado, Henrique Alves, fez um alerta aos eleitores que vão à urnas no próximo domingo: “Esse estado está numa situação tão dramática, tão difícil, que não pode, pelo radicalismo, errar de novo. Não pode improvisar, nem se aventurar. Tem que unir para ser consertado. Eu estou procurando fazer aliança políticas claras, transparentes, com pessoas experientes, com inteligências. É preciso ter força política para mudar”, disse.
Entre suas propostas apresentada durante o debate, Henrique disse que vai restabelecer os Jogos Escolares do Rio Grande do Norte (Jerns) e implementar uma política de desenvolvimento do esporte. “É através do esporte que a pessoa começa a respeitar o adversário, a saber ganhar, saber perder. O esporte praticado desde cedo começa a dar à criança, saúde, energia, otimismo, auto-estima, integrando ele com a família e a sociedade”, comentou.
Sobre a questão ambiental, o candidato do PMDB afirmou que é preciso atualizar a legislação ambiental para que o estado não perca mais oportunidades de investimentos. “O Idema tem uma estrutura muito pequena, que deixa muito a desejar. São técnicos dedicados, mas é tanta demanda que não conseguem realizar. Perdemos muitos investimentos por conta da demora da licença ambiental. Para se ter uma ideia, no Ceará, em dois ou três meses, você consegue resolver uma licença ambiental. Aqui no nosso estado demora um ou dois anos. Nós estamos perdendo oportunidade de investimentos sérios. Vamos implantar o licenciamento eletrônico que vai reduzir muito a burocracia que emperra, demora e atrasa.”
Outro tema abordado foi a falta de segurança pública. Henrique detalhou uma experiência vitoriosa no bairro Santo Antônio, em Mossoró, efetuada ex-prefeita Cláudia Regina: a Base Integrada Cidadã. “Ela implementou essa base com uma ocupação policial muito intensiva, associado a um programa social, com educação, com lazer, com cultura. Conseguiu, no prazo de dez meses, reduzir o índice de criminalidade em 62%. Uma experiência vitoriosa que eu espero expandir para todo o Rio Grande do Norte. Lamentavelmente, essa experiência exitosa foi interrompida porque o atual prefeito parou e não faz mais”, relatou.
Para Henrique, a segurança hoje é a agonia dos potiguares. “A nossa ideia é fazer da segurança a nossa prioridade, criando um gabinete de gestão integrada com supervisão do governador. Faremos um plano emergencial de seis meses, com ocupação das áreas críticas. Associado a isso, uma política pública com ações sociais para mostrar que vale a pena ser do bem”, comprometeu-se.
Ao debater a questão dos recursos hídricos, ele disse que o setor é fundamental no Rio Grande do Norte que tem 93% da área no semi-árido. “O senhor, como secretário, perfurou apenas um poço, entre 1.600 que deveriam ser perfurados. Se tornou o secretário de um poço só. Apenas um poço nos onze meses como secretário de Recursos Hídricos. Isso está no relatório da Secretaria de Recursos Hídricos”, disse Henrique, ao comparar seu trabalho na área com a gestão do vice-governador Robinson Faria na Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. “De setembro a abril, eu consegui no DNOCS recursos para perfurar em seis meses 488 poços tubulares no Rio Grande do Norte. Os municípios são testemunhas disso. É comparar o trabalho de um com a ineficiência de outro”, concluiu.

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