A equipe da
Intertv Cabugi, afiliada da Rede Globo, esteve na cidade de Caraúbas/RN, nesta quarta-feira
(30), em busca de informações sobre a problemática dos resíduos sólidos na
cidade. Caraúbas está dentro do consórcio do Plano Estadual de Gestão de Resíduos
Sólidos (PEGIRS), realizado pelo governo do estado, onde prevê a abrangência
de 44 cidades, somente da região oeste potiguar.
Até o momento o aterro, com instalações em Pau dos
Ferros, que receberia todo o montante de lixo que não pode ser reaproveitado,
não chegou a ser iniciada a sua construção, porém, A Lei nº 12.305/10, que institui a
Política Nacional de Resíduos Sólidos,
prevê que até aproxima segunda (03) não devem mais existir lixões a céu aberto
no Brasil, o que não será alcançado. No lugar deles, devem ser criados aterros
controlados ou aterros sanitários. Os aterros têm preparo no solo para evitar a
contaminação do lençol freático, captam o chorume que resulta da degradação do
lixo e contam com a queima do metano para gerar energia.
Em Caraúbas, a busca da Prefeitura Municipal é que seja construído
um aterro com todas as normas estabelecidas pelo plano nacional, mas até o
memento não foi recebido nenhum repasse ou ajuda para atendê-lo. Outra adequação
que deverá ser estabelecida com os aterros regionais é a questão do transporte
e logística, o que hoje é inviável pelos recursos próprios em cidades desse porte.
“Estamos em busca de garantir o terreno e a retirada do
lixão de onde hoje se encontra, mas para isso é necessário parcerias e ajuda econômica
para implementarmos devidamente”, ressaltou
o secretário de infraestrutura e serviços públicos, João Marcolino, em
entrevista a Intertv Cabugi.
Já segundo o Secretário de Políticas do Campo e Meio Ambiente,
Lucinaldo de Souza, ainda é prevista a parceria com UFERSA (Universidade
Federal Rural do Semiárido) e ACRESEA (Associação Caraubense de Reciclagem Serviços e Educação
Ambiental), com campanhas de educação
ambiental e o reaproveitamento do lixo, processos que trazem desenvolvimento
sustentável e econômico para a cidade.
Assim só restariam os “rejeitos”, que
são aquela parte do lixo onde não há como ser reciclado. Apenas 10% dos
resíduos sólidos são rejeitos geralmente, segundo a associação. A maioria é orgânica,
que em compostagens pode ser reaproveitada e transformada em adubo, e
reciclável, que deve ser devidamente separada para a coleta seletiva.
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