Em entrevista ao Jornal do Dia, da TV Ponta
Negra, nesta
segunda-feira (12), o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique
Eduardo
Alves, pré-candidato ao Governo do Estado pelo PMDB, afirmou que o Rio
Grande
do Norte vive momentos de dificuldades administrativas e defendeu o
diálogo e o
fortalecimento político como saídas para a recuperação do Estado. “Não
há uma boa gestão sem uma boa política”, afirmou. Segundo ele, o Estado
encontra-se em situação difícil porque o atual governo se
isolou. “Não tem uma aliança partidária e política que possam lhe dar
sustentação em Brasília.”
Henrique Aves explicou que a proposta do PMDB é formar uma
forte aliança na disputa eleitoral no sentido de estreitar o relacionamento com
os poderes em Brasília e, assim, garantir a viabilização de projetos para o RN.
“O PMDB defende a mudança na maneira de fazer, no jeito de fazer. As ruas pedem
isso”, disse, exaltando a importância do plano de governo na condução da
coligação.
Sobre a separação com o Partido dos Trabalhadores em nível
estadual , ele deixou claro que a legenda foi a primeira a ser procurada no
plano nacional. No entanto, argumentou, o próprio PT inviabilizou a aliança
quando exigiu que partidos fora da base da presidente Dilma Rousseff não fizessem
parte da coligação. “É impor uma verticalização que não existe na prática
política. Em nenhum estado do Brasil hoje se passa essa regra”, afirmou.
O deputado lembrou que o PMDB tentou ajudar o governo
estadual quando participou da gestão. “A princípio nós tentamos ajudar a
governadora. Todo o Rio Grande do Norte é testemunha. Chegou um momento que o
governo não se abria. Não dizia as dificuldades do estado. Até que chegou hora
que Garibaldi disse: ‘Henrique, não dá mais, vamos sair’. Saímos.”
Ao ser questionado sobre a pauta do Congresso Nacional, Henrique
Alves voltou a defender a instalação de uma CPI Mista no Congresso para
investigar a Petrobras. Ele reafirmou que a CPI é um instrumento democrático do
poder legislativo e que o caso será apurado, independente de uma eventual
insatisfação do governo federal.
O deputado chamou atenção para a discussão, esta semana, do Plano Nacional da Educação. A matéria foi aprovada em comissão especial e agora entrará na pauta da Câmara dos Deputados. “Vai ser um debate extremamente rico. É uma grande bandeira”, afirmou o deputado.
O deputado chamou atenção para a discussão, esta semana, do Plano Nacional da Educação. A matéria foi aprovada em comissão especial e agora entrará na pauta da Câmara dos Deputados. “Vai ser um debate extremamente rico. É uma grande bandeira”, afirmou o deputado.
Assessoria de imprensa
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