O Atlético-MG da fé, dos dribles, da raça, da torcida, dos versos de
Drummond, da voz de Beth Carvalho. O Atlético-MG dos pênaltis, de uma
idolatria sem tamanho, sem fronteiras, que foi à Bolívia, à Argentina, a
São Paulo, ao México, ao Paraguai, e terminou no Mineirão com um final
feliz, esperado, desejado.
Os campeões do gelo fervem! Derretem os corações de sua Massa
apaixonada. Com tudo, absolutamente tudo a que têm direito. Nenhuma
palavra vai explicar a vitória por 2 a 0 no tempo normal, o 0 a 0 da
prorrogação, os 4 a 3 nos pênaltis.
As lembranças de cada pessoa que foi ao estádio ou viu pela televisão
contarão à sua maneira como a bola passava a um fiapo de cabelo dos pés
de Bernard, mas não entrava. Como os chutes de Diego Tardelli e
Ronaldinho teimavam em encontrar obstáculos.
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