Em entrevista ao
radialista José Wilson, da Rádio Cabugi do Seridó, o senador José
Agripino Maia (DEM) comentou as greves que vem marcando o inicio da
administração de sua aliada, Rosalba Ciarlini (DEM), além do
relacionamento da governadora com partidos aliados e a criação do PSD. A
entrevista foi por ocasião de sua vinda à Caicó, para participar de uma
palestra sobre Barragem de Oiticica, na Câmara Municipal de Caicó.
Rádio Cabugi - Qual a avaliação que o senhor faz do lançamento do PSD no Estado? José
Agripino - Eu não tenho muito que falar sobre o PSD, eu falo sobre o
meu partido. Sobre o PSD falam aqueles que aderiram ao PSD. Eles devem
ter as suas razões, as suas justificativas e eles são que deve falar
sobre a fundação do PSD, sobre o que eles pensam em fazer com o PSD, a
palavra está com eles.
O
senhor admite que o surgimento do PSD no Estado sob o comando do
vice-governador Robinson Faria foi uma forma indireta da governadora
Rosalba Ciarlini e seu esposo Carlos Augusto Rosado tentar esvaziar o
DEM sob sua presidência?
Ninguém esvazia o DEM. O Democratas tem vida própria, o DEM tem valores próprios, o DEM é o partido que tem o melhor líder da Câmara e melhor líder do Senado, e tem uma grande governadora. O DEM tem uma formulação programática, tem um ideário, tem nomes respeitáveis e vai em frente independente da confrontação com qualquer outro partido, seja PSD, PTB, PMDB... ou qualquer um. O DEM vai em frente.
O DEM está atravessando uma crise nacional? O senhor ver isso?
Aquilo que já houve, já passou. Agora o DEM está consolidado. É um partido de oposição, que com 50, 40 ou 30 deputados, seja com quantos for não vai perder as suas ideias e vai exercer a oposição, vai fazer a oposição que a sociedade brasileira quer. O que é que o Brasil quer? Que exista governo, quem ganha eleição é governo e que exista oposição para fiscalizar o governo. Então quem não ganha eleição é oposição e não tem o direito de falsear, de não ganhar a eleição e aderir, isso nós não vamos fazer. O Democratas não vai aderir, o DEM vai cumprir o seu papel de exercer a oposição, não pra destruir, mas para consertar os maus feitos do governo.
Marcos Dantas
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