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GOVERNO DO ESTADO AJUÍZA AÇÃO PÚBLICA PEDINDO A ILEGALIDADE DA GREVE DA POLÍCIA CIVIL.

“Diante do fato do Estado estar dentro do limite prudencial e do impasse que se gerou com o Sinpol, estamos ajuizando nesta quarta-feira (8) uma Ação Civil Pública na qual iremos pedir a decretação da ilegalidade da greve da Polícia Civil”. 

Esta informação foi transmitida pelo procurador-geral do Estado, Miguel Josino, na tarde desta terça-feira (7), na coletiva de imprensa concedida por ele e pelo secretário de Estado da Administração, Anselmo Carvalho, na sede da Governadoria. Além da Ação Civil Pública, o Procurador-Geral do Estado anunciou que determinou a suspensão do pagamento do salário dos grevistas a partir do dia do ajuizamento da ação.
Miguel Josino esclareceu que a atitude do Governo não se trata de intransigência, mas de um impedimento legal, momentâneo e circunstancial. “Entendemos que o diálogo é o melhor meio de tentarmos uma conciliação. Mas conciliação implica em concessão recíproca, significa ceder”, reforçou, lembrando que dos oito itens de reivindicações apresentados pela categoria, o Governo atendeu seis.
Quanto à greve da educação, o Governo não pretende entrar neste momento com a uma ação de ilegalidade uma vez que o Sindicato dos Profissionais em Educação (Sinte), enviou nesta segunda-feira (6), uma contra-proposta que está sendo analisada pelo Governo. “Apesar da impossibilidade, diante do cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, existe a decisão do Supremo Tribunal Federal que determina o pagamento do Piso Nacional definido pelo Ministério da Educação. Essa determinação deve ser obedecida”, explicou Anselmo Carvalho.

A proposta do Governo estabelece que, já no mês de junho, nenhum professor do Estado receberá menos que o Piso Nacional do Magistério. Isto é, nenhum professor receberá salário inferior a R$ 890, para a jornada de 30 horas semanais, no nível médio.

 O Governo está gerando, com a proposta, um aumento no Plano de Cargos Carreiras e Rendimentos da ordem 34%, devido ao impacto do Piso Nacional no atual Plano de Cargos, que serão pagos de forma escalonada em quatro parcelas iguais de setembro a dezembro deste ano. 

Alexandre Mulatinho – Assessor de Comunicação
 

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