Caraúbas - A Petrobras, durante a gestão do prefeito Aguinaldo Pereira da Silva, estruturou um aterro sanitário controlado em Caraúbas. Mas a estrutura foi abandonada durante a gestão de Eugênio Alves. Atualmente, o lixão de Caraúbas dificulta a implantação do Distrito Industrial, a Unidade de Beneficiamento de Pescado e a construção do Campus da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa).
Ontem, o secretário de Governo Edson Morais, o Pelé, entrou em contato com a Fundação Nacional de Saúde, que tem um projeto da Prefeitura Municipal de Caraúbas, prevendo um investimento federal de R$ 800 mil para transferir o lixão para uma área afastada da cidade dentro de uma área controlada. "A proposta é instalar o aterro controlado numa região entre a cidade e a localidade de Mirandas", explica Edson Morais ao lado do prefeito Ademar Ferreira.
O lixão que existe atualmente na entrada da cidade prejudica pelo menos três grandes empreendimentos. E, conforme o prefeito Ademar Ferreira, além dos problemas já mostrados por Edson Morais (lixão fica perto da Unidade de Beneficiamento de Pescado, na área do futuro Distrito Industrial e bem perto de onde será construído até 2013 o Campus da Ufersa), também fica muito perto do Aeroporto de Caraúbas, o que pode prejudicar juntando urubus e fumaça gerada pelas queimadas.
"Ainda esta semana iremos a Natal tratar sobre este assunto pessoalmente na Funasa. Depois iremos a Brasília. Vamos buscar apoio da bancada federal para conseguir a liberação destes recursos", diz Edson Morais. Segundo o prefeito Ademar Ferreira, a bancada federal, em especial Henrique Eduardo Alves, tem sido solidário com Caraúbas. Entre as lutas, consta a conquista da Ufersa, um empreendimento imprescindível para o crescimento da região.
Jornalista Chico Costa
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