A campanha da candidata ao governo, Rosalba Ciarlini, teve um momento diferente nesta quinta-feira (26), na Redinha, em Natal. Quando estava discursando, Rosalba foi interrompida por dona Ana Maria Ribeiro, 53. Indignada, ela denunciou a falta de segurança e em especial, o descaso com a educação. E o fez no microfone repassado por Rosalba. "O colégio está fechado. As crianças não têm aula. É preciso dar grau às pessoas e é isso que o governo não está fazendo", desabafa, argumentando que não quer ver os jovens passarem pela mesma situação que ela. "Tive que deixar de estudar aos 10 anos e não quero que isso aconteça com esses meninos", ressaltou.No discurso interativo, Rosalba elogiou o gesto cidadão de dona Ana, dizendo que, governadora, quer e vai ajudar os jovens portiguares, oferecendo ensino profissionalizante e capacitação para o mercado de trabalho. "Se fiz por uma cidade, vou fazer por todo o Estado. Essa é a oportunidade", reforçou Rosalba, anunciando a criação do Projeto Mão Amiga que abrirá financiamento para pequenos negócios.Na esquina onde Rosalba parou para discursar, outra situação marcante: Isadora, 10 anos, chorou de emoção quando a candidata citou seu nome como referência ao tratamento que é dado à educação. Isadora havia dito a Rosalba que a escola em que estuda tem vários computadores que não estão instalados por falta de uma sala. Com isso, a menina é obrigada a pagar horas na lan house para fazer as tarefas escolares.Pelo caminho, a candidata também foi procurada por mães e avós que se queixaram pelo fechamento de uma creche, como a marisqueira, dona Helena Nazário do Nascimento. Com 4 netos, ela disse que eles estão sem estudar porque a creche fechou. O senador José Agripino estava presente.
Informações Aglair Abreu
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