De abril até novembro deste ano, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) registrou 620 casos suspeitos de gripe A, 44 exames positivos, dois óbitos confirmados e cinco esperando os resultados do Instituto Evandro Chagas.
Os números estão corretos, mas a demora na entrega dos laudos pode mascarar a intensa circulação do vírus H1N1. Os hospitais estão lotados e apenas as pessoas consideradas casos graves estão realizando os exames, que demoram cerca de um mês para apresentar um resultado.
“Não sabemos a realidade que vivemos hoje”, resumiu a situação a chefe do Departamento de Vigilância Epidemiológica, Cristiane Souto. Somente os pacientes que chegam com tosse, insuficiência respiratória, febre e demais sintomas graves da doença fazem os exames. “Eles (pacientes) precisam preencher todos os requisitos solicitados. Às vezes, por não apresentar um dos sintomas, não fazem os exames”, explicou.
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