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Didi Potiguar comemora boa fase após vida desregrada

O atacante Didi Potiguar abriu o jogo. Em entrevista ao programa Tela Esportiva da Tevê Cabo Mossoró (TCM), ele falou do momento mais difícil na carreira e da boa fase que está atravessando, após mudar de comportamento. Sem cerimônia alguma, o jogador admitiu que fumava, bebia e deixava a esposa em casa para cair na farra. Por isso, ele ganhou a fama de atleta indisciplinado, o que dificultava na hora de se empregar em um clube. Com o passar do tempo, Didi percebeu o vacilo e procurou se ajudar. E, segundo ele, a ajuda veio através da sua própria determinação e perseverança. "Quando o cara quer alcança", disse o atacante de 32 anos, que está jogando a Copa Oeste defendendo a camisa da seleção de Felipe Guerra para manter a forma.Didi teve uma passagem rápida pelo Potiguar de Mossoró no Campeonato Brasileiro da Série C de 2007. Nesta entrevista, ele também explica o motivo que o fez se distanciar do Alecrim na Série D do Nacional.

JORNAL DE FATO - Você foi anunciado como novo contratado do Alecrim, mas não se apresentou ao time. O que foi que aconteceu?DIDI POTIGUAR - Foi devido à falta de comunicação. João Maria Belmont (dirigente do Alecrim) disse que faltou interesse de minha parte, mas não foi. Já tinha feito as três transferências na temporada e não poderia fazer mais outra. Quando ele checou a informação, viu que eu estava certo.


ENTÃO, restou a Copa Oeste?

VERDADE, mas está sendo muito legal porque o atleta profissional precisa manter a forma. O pessoal do Felipe Guerra me acolheu muito bem e está dando certo. O time sabe dos seus limites, mas está indo passo a passo, encontrando os caminhos, para ver se chega no topo do campeonato.

DÁ PARA diferenciar o Didi de ontem para o Didi de hoje?ANTES, eu deixava de ficar com a minha esposa para ir beber com meus amigos e cair na noitada. Eu fumava e fazia um bocado de coisa, mas hoje eu não faço mais. Graça a Deus, tenho foco de vida.

COMO se deu a recuperação ?

QUANDO o cara quer alcança. Com todo respeito, mas não precisa frequentar religiões para mudar de comportamento; é só botar a cabeça no lugar que consegue. E para sair daquela vida também não precisa esquecer os amigos de farra e os de birita. É saber dividir e saber o que quer na vida, e felizmente hoje eu consigo diferenciar isso.

QUAL o balanço da temporada 2009 que o novo Didi faz da carreira ?FOI boa. Estive em Minas Gerais defendendo o Ituiutaba, onde joguei sete partidas e marquei quatro gols. Voltei para o Nordeste para jogar no Botafogo (PB), onde fiz cinco gols em seis jogos. Depois fui contratado pelo Salgueiro (PE) para jogar a Série C do Brasileiro. Não mantive a média, mas ainda consegui marcar três gols em oito jogos. Então, foi uma temporada razoável e, graças a Deus, consegui me empregar o ano todo. Espero que em 2010 seja ainda melhor dentro e fora de campo para eu poder render o suficiente.

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